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O humor lava a alma.

A comédia e a sátira são a forma mais antiga (e até o momento, mais eficiente) de se compreender e de "vingar" do mundo que nos rodeia.

Desde o teatro grego o humor se institucionalizou como necessário. Rir não só faz bem, como é indispensável para uma vida saudável e completa.

Produzir os motivos de risos exige talento, daquele que nasce conosco, além de pesquisa, sensatez, perspicácia, velocidade de raciocínio e tantas outras qualidades indispensáveis para os roteiristas, desenhistas, humoristas e demais envolvidos com a produção do humor.

Infelizmente o humor é desprezado. Quantos "Oscares" já foram dados para filmes divertidos? Cito o Oscar porque é um prêmio comercial, que é sempre contestado pela camada intelectualizada do meio cinematográfico e ainda assim despreza o bom-humor, a diversão.

Diversão que justifica a produção de quadrinhos. Ao menos em sua origem.

Porém, sempre fui da opinião que fazer rir é muito mais complexo, difícil e (desculpem pela redundância) complicado do que passar qualquer outro sentimento. Porque o riso deve ser puro, sincero, despertando alegria (mesmo que seja sobre a desgraça alheia).

Dizer que humor dispensa pessoal qualificado é esquecer que o que não faz rir não dura. Não é lembrado, ao menos não com alegria.

Piadinhas, charges e cartoons podem parecer triviais, mas são a essência que faz nossa profissão realmente necessária. E eu desafio quem considera como banalidade a fazer humor com graça, com eficiência.

E quem gosta de citar os americanos, basta acompanhar que a produção milionária da TV deles gasta dez milhões de dólares com 24 minutos de um episódio de Friends, que é calcado no humor. Humor que é reconhecidamente essencial, independente de ser necessariamente bom.

Basta acompanhar o quanto do horário de nossa TV é dedicada para os humorísticos. Citando só a Globo, teremos: Novela das sete; Os Normais; A Grande Família; Casseta e Planeta; Zorra Total; A maioria dos especiais de Terça-Feira; Alguns quadros no meio do Fantástico; O programa do Faustão.

A qualidade pode ser discutível, mas o foco não: Fazer rir, para que o público fique de olho neles.

O cinema, quando faz rir, e o faz bem, atrai multidões (a série Indiana Jones ou De Volta para o Futuro, por exemplo, isso sem contar Os Caça-Fantasmas e Homens de Preto).

Pode ser que muita gente não goste, mas ainda assim o humor é a tarefa realmente desafiadora. Muito mais do que anatomia, sombreamento e outros detalhes que a técnica e o treino ensinam tão bem.

Só para considerar: O enlatado Chaves é o maior fenômeno da história da TV mundial, porque foi feito com recursos excedentes, em período reduzido, e continua atraindo público mesmo décadas depois do fim de sua produção.

E no cinema, ninguém superou Charles Chaplin, e Jerry Lewis ainda tem o título da cena mais engraçada da história do Cinema (segundo os ingleses).

Abraços

Rafa 07/11/2003

 

 

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